Imóveis de um loteamento no Parque das Nações ficam próximos de um silo.
Proprietário da empresa afirma que silo de milho não tem o filtro necessário.
Moradores de um loteamento no Parque das Nações, em Capão Bonito (SP), reclamam da sujeira que vem do silo de uma empresa localizada no bairro. Segundo a funcionária pública Neida Rodrigues Ramos, todos os dias ela precisa limpar a casa, que acaba ficando suja com os farelos dos grãos de milho.
“Tenho que limpar a casa duas vezes por dia. Mesmo assim ela não fica limpa. Quando alguém vem me visitar, sempre acaba reparando na sujeira e acha que a gente não limpa. Mas é a sujeira que vem da empresa”, conta.
O aposentado José Martinho do Nascimento está terminando de construir uma casa no loteamento e descobriu, ao colocar os pisos, que a sujeira que vai para o imóvel é constante. “Eu sabia do silo, mas não dessa poeira que vem. Essa sujeira não tem jeito”, afirma.
O silo onde os grãos são queimados e armazenados está no bairro há quinze anos. Segundo o proprietário da empresa, que preferiu não revelar a identidade, o silo não tem o filtro necessário para impedir a sujeira da folhagem dos grãos. Ele afirmou que vai orçar o equipamento e ver com a empresa a disponibilidade da instalação. Contudo, ele não garantiu um prazo.
Em nota, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) informou que um técnico vai fazer uma inspeção nessa empresa para verificar se ela tem todas as licenças de funcionamento.
Fone G1
