Menor de 13 anos e namorado, de 19, sumiram dia 23 de julho.
Polícia Civil de Itararé investiga o caso e segue sem pistas da adolescente.
Após percorrer 390 quilômetros em busca da filha de 13 anos que fugiu com o namorado, a moradora de Itararé (SP) Maíra Almeida Pinho, de 31 anos, contou em entrevista ao site G1 que perdeu o emprego por conta das viagens. A adolescente Caroline Pinho está sumida desde o dia 23 de julho deste ano, quando saiu de casa com o namorado Fábio Welligton Brizola, de 19 anos. O casal teria fugido porque a mãe da garota não aceitava o relacionamento e havia decidido mudar de cidade com a família. Após um mês de sumiço, a Polícia Civil, que foi acionada pela mulher, ainda segue sem pistas sobre o paradeiro da adolescente.
“Sou cuidadora de idosos e os chefes deram dez dias para que eu cuidasse desse problema pessoal. O prazo acabou entre 8 e 12 de agosto, mas como não voltei ao trabalho, eles colocaram outra pessoa no meu lugar. Estou atrás de outro emprego, porque tenho outros dois filhos, uma menina de 12 e um menino de 7 anos, que dependem de mim. Como não tinha carteira assinada, estou vivendo com a ajuda financeira do meu irmão”, diz ela.
No dia 5 de agosto Maíra contou, em entrevista ao G1, que havia percorrido 278 quilômetros nas viagens de ida e volta à Itapeva (SP), a 57 quilômetros de Itararé; Sengés (PR), a 26 quilômetros; e Jaguariaíva (PR), a 56 quilômetros de Itararé. Após a data, ela ainda fez mais uma viagem no dia 20 de agosto para Jaguariaíva (PR), somando mais 112 quilômetros no trajeto de buscas à filha, resultando em 390 quilômetros. “Fui para as cidades de ônibus, durmi na casa de familiar e amigo e sempre voltava no dia seguinte. Nas cidades procurei por ela a pé e sem rumo. Mas sem sucesso”, lamenta.
“Apareceram algumas pistas, como a de que o casal estava escondido em Capão Bonito (SP), mas elas não foram confirmadas. Desde que o inquérito foi instaurado ouvimos mais de uma vez a avó do rapaz, que o criou, e a mãe da adolescente, mas nada relevante apareceu. O caso ainda é tratado como fuga”, afirma.
Ainda segundo o delegado, detalhes sobre as investigações não podem ser revelados. “Continuamos investigando o caso. A avó do jovem, com quem ele mora junto, afirmou todas as vezes à polícia que não sabe onde está o neto. O rapaz tem passagens na polícia por tráfico de drogas e já ficou detido na Fundação Casa. Vamos prosseguir com as buscas”, afirma.
Fonte G1
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