Polícia diz que ele é principal suspeito, mas não descarta outras hipóteses.
Marido da diretora de escola foi encontrado morto na SP-127, em Tatuí.
A Polícia Civil de Capão Bonito (SP) investiga se o marido da diretora de escola Maria Lúcia da Silva, de 44 anos, que foi encontrada morta com sinais de espancamento dentro de casa, seja o autor do crime. O marido, Renato Antunes, de 49 anos, foi achado com marcas de tiro no peito no interior de um carro na rodovia Antônio Romano Schincariol (SP-127), em Tatuí (SP), horas após o início das investigações.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Aulo Fernandes, a polícia acredita que o marido da vítima seja o principal suspeito após o irmão informar que ele o procurou em Peruíbe (SP) dizendo que havia feito algo grave. “O irmão disse que Renato foi na casa dele às 4h, no dia que a mulher foi encontrada morta. Ele disse que tinha feito uma 'cagada', algo grave, que precisava pedir perdão para a família por ser época de Natal, que precisava ir embora e sumir. Por conta disso, a linha de investigação é essa”, conta.
Apesar da suspeita, a polícia registrou a morte do homem como homicídio e não descarta outras possibilidades, entre elas, a participação de outras pessoas no assassinato da diretora. “Vamos investigar se tem outras pessoas envolvidas. Inicialmente, constatamos que não. Os vizinhos afirmam que não viram ninguém na casa e que estava somente o casal. Mas vamos investigar isso também”, ressalta.
Homicídio
A morte do marido da diretora de escola também será investigada tanto pela Polícia Civil de Tatuí quanto pela de Capão Bonito, alega o delegado.
A morte do marido da diretora de escola também será investigada tanto pela Polícia Civil de Tatuí quanto pela de Capão Bonito, alega o delegado.
"Vamos fazer duas linhas de investigação. A primeira em relação à morte da diretora, que temos como principal suspeito o marido. E depois vamos investigar a morte dele, que foi registrada como homicídio. Serão duas investigações e vamos trabalhar, as duas delegacias, em conjunto, para constatar o que aconteceu", ressalta o delegado.
'Choque'
Para um familiar do casal, a notícia do crime pegou todos de surpresa. “Foi um choque, porque a gente não quer para ninguém, nem para o pior inimigo, para ninguém. Com nenhum ser humano a gente imagina que vá acontecer um negócio desses”, afirmou o homem que preferiu não se identificar.
Para um familiar do casal, a notícia do crime pegou todos de surpresa. “Foi um choque, porque a gente não quer para ninguém, nem para o pior inimigo, para ninguém. Com nenhum ser humano a gente imagina que vá acontecer um negócio desses”, afirmou o homem que preferiu não se identificar.
A mulher, que trabalhava em uma escola estadual de Ribeirão Grande (SP), foi velada entre a noite de segunda-feira e madrugada de terça-feira (20). Ela foi enterrada no Cemitério Sagrado Coração em Capão Bonito, na tarde desta terça-feira. Já o corpo do homem foi encaminhado para a o Instituto Médico Legal (IML) e não foi liberado até a manhã desta terça.
Fonte: G1
