Casos da variante P1 (Manaus) foram registrados na cidade de Guapiara (SP)
Três variantes atualmente são consideradas de máxima atenção em todo o mundo devido às evidências de aumento de transmissibilidade ou de gravidade. São elas a P1 (Manaus), a B.1.1.7 (do Reino Unido) e a B.1.351 (que surgiu primeiramente na África do Sul).
Segundo o Instituto Butantan, as mutações do novo coronavírus indicam que a pandemia está longe de ser controlada. Por isso, é fundamental o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão, álcool gel e manutenção do distanciamento social.
A Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo informou que 114 casos autóctones dessas três variantes foram confirmados no estado de São Paulo até ontem ( segunda-feira 26), sendo 102 deles da P1. Casos autóctones significam que a transmissão da doença ou do vírus foi local, sem que o paciente apresente histórico de viagem para outras regiões. Sendo dois desses casos em Guapiara.
CoronaVac
Estudos têm demonstrado que a CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac, é eficaz contra a mutação D614G, que predomina atualmente no mundo e é comum às linhagens B.1.1.28 (da qual derivam as variantes P.1 (amazônica) e P.2 (surgida no Rio de Janeiro) e B.1.1.33 (da qual deriva a variante N9).
Um estudo preliminar feito com mais de 67 mil profissionais da saúde de Manaus que tiveram diagnóstico confirmado de Covid-19 comprovou que a vacina tem 50% de eficiência contra a variante P.1, após 14 dias de aplicação da primeira dose.